O peso da camisa da Raposa e a ansiedade dos jogadores do Atlético de Cajazeiras - Por Gilberto Lira

Uma festa linda da torcida, uma tarde de céu claro com muito azul. Fora de campo tudo dava certo, mas dentro das quatro linhas do Estádio Perpetão, o Atlético de Cajazeiras neste domingo, dia 07 de março, pecou nas finalizações, fez um primeiro tempo horrível e caiu na do Campinense, que só queria empatar e levar para pênaltis.

Incapaz e muito inferior ao time cajazeirense, a raposa fez um jogo capenga  durante os dois tempos da partida. O ansioso Atlético não foi capaz de aniquilar o mais fraco Campinense que vi jogar nesses meus doze anos de jornalismo esportivo e nos mais de vinte anos acompanhando o futebol paraibano.

Dizem que no futebol, os melhores haverão de ganhar sempre, mas essa tese mostra que muitas das vezes, o esporte mais popular do mundo prega surpresas. Hoje em Cajazeiras, o que vimos foi um Atlético assustado, nervoso e apressado. Sentiu literalmente o peso da camisa do Campinense, um dos mais vitoriosos clubes da Paraíba e o único do estado a ganhar a Copa do Nordeste.

A campanha do Atlético de Cajazeiras foi fantástica, os jogadores foram impressionantes e a comissão técnica mostrou que conhece de verdade de futebol. A diretoria essa nem se fala. Os guerreiros da família Lira dignificaram e cumpriram a risca todas as suas obrigações, claro com ajuda de alguns amigos empresários e da torcida mais ‘escrota’ e apaixonada do Sertão da Paraíba.

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