• 07/04/2019
  • por Resenha Politika

Declaração

Acusado de integrar esquema de corrupção de empresas, Buega Gadelha volta a falar sobre ferrovia de Cajazeiras a Cabedelo

Acusado de integrar esquema de corrupção de empresas, Buega Gadelha volta a falar sobre ferrovia de Cajazeiras a Cabedelo

O empresário Buega Gadelha, presidente da Federação das Indústrias da Paraíba, se mantém decidido a preservar a luta e entendimentos em Brasilia e no Exterior para viabilizar a retomada da ferrovia Cajazeiras – Cabedelo como fator de impulso ao desenvolvimento do Estado.

Para ele, “a Indústria sabe que todo o mundo desenvolvido tem na ferrovia um dos principais setores da circulação de riquezas pelo transporte de insumos, matérias primas e produtos acabados, além do transporte de passageiros; uma interação completa entre as pessoas e
regiões, fatores decisivos nos negócios”.

Ele lembrou que “na realidade, a antiga Transnordestina, no estado da Paraíba, liga São João do Rio do Peixe a Cabedelo e a fronteira de Pernambuco, que na sua continuidade, chega aos portos de Recife e Suape. Cajazeiras, dada a sua importância, deve ser ligada por um ramal, inclusive, porque sabemos coexistir naquela região grandes jazidas ou minério de ferro. A minha grande preocupação é ver um ativo tão valioso que ajudou fortemente na evolução de cidades interioranas como Itabaiana, Campina Grande, Patos e Sousa, estar hoje abandonadas e em estado de deterioração”.

E completou: “Um país com as novas direções, e nesse estágio de desenvolvimento, não pode perder todos os bens tangíveis e intangíveis nesses 700km de malha ferroviária. Existe um despreparo ainda nos portos de Maceió, Aracajú e Salvador, o que deixa sobrecarregado o potencial para a sua utilização no território litorâneo.

Prisão

No dia 19 de fevereiro deste ano, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Buega Gadelha, se entregou à Polícia Federal em Brasília. Um mandado de prisão temporária contra ele seria cumprinda em Campina Grande durante uma operação que investiga um esquema de corrupção envolvendo um grupo de empresas sob o controle de uma mesma família que vem executando contratos por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S. No mesmo dia, o empresário foi solto depois de um liminar concedida por um desembargador federal.

A PF, por meio da Operação Fantoche, estima que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões. O mandado contra Buega Gadelha foi o último a ser cumprido.

Resenha Politika com Wscom

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