• 02/05/2019
  • por Resenha Politika

Legislativo

Ao instalar a Frente Parlamentar da Ciênciae Tecnologia ALPB dá um passo importante, diz Jeová

Ao instalar a Frente Parlamentar da Ciênciae Tecnologia ALPB dá um passo importante, diz Jeová

Defensor de alternativas sustentáveis, a exemplo da utilização da tecnologia que aproveita a luz solar, como forma de levar desenvolvimento as mais variadas regiões da Paraíba, o deputado estadual e vice-presidente da Frente Parlamentar da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jeová Campos, lembrou hoje (02), durante audiência pública na ALPB, que marcou a instalação da Frente Parlamentar da Ciência, Tecnologia e Inovação da Casa que ‘um país não avança em qualidade de vida se não investir em ciência e tecnologia”. Para o parlamentar, ao instituir a Frente a ALPB dá um passo muito importante para o futuro da Paraíba e se insere num contexto fundamental para as atuais e futuras gerações.

“A expectativa que tenho com essa Frente é de darmos uma contribuição importante nessa área de Ciência e Tecnologia, pois temos um estado com uma Academia forte, com indicadores positivos, com bons produtos e profissionais, enfim, a Paraíba tem um potencial enorme, que poucos estados têm. Precisamos tornar este estado mais produtivo, que faça inclusão de setores importantes e da juventude que tem interesse em crescer nessa área. Cabe a Assembleia participar mais efetivamente deste debate e estar antenada nessa discussão, facilitando os empreendimentos na área da ciência e tecnologia criando um ambiente novo na Paraíba”, afirmou o deputado.

Jeová citou o exemplo da Redesoft, uma empresa genuinamente paraibana, que desenvolveu um software que é sucesso em todo o país no segmento de comercialização de combustíveis, além de outras ferramentas tecnológicas de sucesso, enfatizado a importância do apoio a investimentos nesta área de tecnologia. Para Jeová, o mundo atual busca apresentar soluções de tecnologias sustentáveis e a Casa de Epitácio Pessoa precisa participar desta discussão e o fará, mais efetivamente, com a atuação da Frente. “Esse tema eu incorporei na minha campanha e estou bastante feliz de poder incorporar na prática, a partir das ações da Frente, e vamos conseguir destravar essas ‘juremas’ que tiverem pelo caminho e vamos produzir, nos próximos quatro anos, um ambiente novo”, disse o deputado.

O autor da propositura que criou e presidirá a Frente, deputado Buba Germano, fez a abertura das falas, expondo dados que colocam a Paraíba na vanguarda do desenvolvimento e disse que a ALPB, através da Frente, vai contribuir para debater o tema com as universidades, centros de tecnologias, pesquisadores e professores. “A proposta é caminhar em conjunto com comunidades científicas, instituições e a iniciativa privada para discutirmos como se encontra o nosso estado e onde queremos chegar. Trata-se de uma agenda de desenvolvimento sustentável”, argumentou Buba, lembrando que pretende também dialogar com o Governo do Estado o marco legal de ciência e tecnologia. “Vamos provocar a comunidade acadêmica, pois temos um acervo muito forte no Estado. Queremos provocar no sentido de que esse resultado chegue até a sociedade. Queremos discutir em conjunto energia renovável, eólica, solar, além da mudança climática e como queremos a nossa Paraíba para 2030”, disse o parlamentar.

O secretário executivo de Estado da Ciência e Tecnologia, Cláudio Furtado, apresentou dados que fazem da Paraíba uma importante referência no segmento. O pró-reitor de Pesquisas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Isaac Medeiros, revelou que as potencialidades do estado têm sido discutidas na Instituição e que a comunidade acadêmica está apreensiva com os cortes nos orçamentos da Universidade, cuja perspectiva de um cenário preocupante. “Os cortes orçamentários e  contingenciamento de 30% dos recursos vão causar um problema em relação ao funcionamento de atividades básicas, inclusive, para custeio de pesquisas. A Paraíba é um celeiro do ponto de vista de produção de pesquisa, com a UFPB ocupando a 12º posição na América do Sul e a 8ª posição no Brasil, além de sermos a quarta instituição de maior produção de patentes no país”, disse o pró-reitor da UFPB.

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