• 07/04/2022
  • por Resenha Politika

Pandemia

Brasil registra 1º caso da Ômicron XE, que pode ser mais contagiosa

Brasil registra 1º caso da Ômicron XE, que pode ser mais contagiosa

O Brasil registrou o primeiro caso de Covid-19 provocada pela subvariante Ômicron XE, potencialmente mais transmissível que outras da mesma cepa. O laudo, ao qual O GLOBO teve acesso com exclusividade, mostra que o paciente é um homem de 39 anos, que mora na capital paulista. O Instituto Butantan fez a identificação da sublinhagem a partir do sequenciamento genômico.

A amostra foi coletada há um mês, em 7 de março. O caso é importado, isto é, veio de outro país, com “provável origem” da África do Sul, mostra o laudo. Outro documento, também obtido pelo GLOBO, mostra que o Butantan notificou a Rede Cievs na quarta-feira e que o paciente tem esquema vacinal completo.

Entre os sintomas apresentados, estão coriza, distúrbios de olfato e de paladar, dor de cabeça, tosse, febre e dor de garganta. Os sintomas começaram em 17 de fevereiro e o homem já está recuperado.

“No Brasil, no dia 06 de abril de 2022, foi notificado um (01) caso da variante recombinante XE, combinação das sublinhagens BA.1 e BA.2 da VOC Ômicron, no estado de São Paulo. O teste RTPCR positivo foi realizado no dia 07/03/22. O caso realizou tratamento domiciliar (Quadro 2). Os sequenciamentos foram relatados via relatório do Instituto Butantan e ainda não foi registrado no GISAID”, diz o documento.

Nesta semana, o Ministério da Saúde informou à reportagem que monitorava a subvariante, que surgiu a partir de uma recombinação das versões BA.1 e BA.2. Sem detalhar esse acompanhamento, o ministério diz que busca fortalecer a vigilância genômica. É esse trabalho que identifica as linhagens do coronavírus que circulam no país. O avanço da vacinação, segundo a pasta, seria a principal estratégia para conter a subvariante.

Para cientistas, a subvariante ainda não é motivo de preocupação. As informações disponíveis até o momento não mostram impactos no escape vacinal ou na gravidade da Covid-19.

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