• 11/07/2022
  • por Resenha Politika

Crime

Corpo de petista será enterrado nesta segunda-feira em Foz do Iguaçu

Corpo de petista será enterrado nesta segunda-feira em Foz do Iguaçu

O corpo do guarda municipal petista Marcelo Aloizio de Arruda,  assassinado durante a sua festa de aniversário, será enterrado nesta segunda-feira. O secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime.

"Pelo que a gente percebeu foi uma intolerância política", disse o secretário.

Uma música relacionada a Bolsonaro que estaria tocando no carro do agente penal José da Rocha Guaranho na noite de sábado, perto de onde o petista comemorava seus 50 anos, pode ter motivado a discussão entre eles que terminou com a morte de Arruda em Foz do Iguaçu (PR), segundo informações da Polícia Civil do Paraná. Arruda chegou a revidar o tiro e, ferido, Guaranho, que é diretor do espaço onde ocorreu o evento, foi socorrido e levado ao Hospital Municipal, onde encontra-se internado e sob custódia. O caso gerou ampla repercussão entre políticos no país, e também na imprensa internacional.

Em entrevista coletiva na tarde de domingo, a delegada Iane Cardoso, da Polícia Civil do Paraná, descreveu como se deu a dinâmica do crime, com base nas primeiras informações colhidas pela investigação, com base no depoimento de uma testemunha. A corporação também analisa imagens de câmeras de segurança e planeja ouvir outras testemunhas no decorrer da semana. Um vídeo captado pela câmera de monitoramento do local da festa mostra o momento em que Arruda se defendeu do ataque a tiros de Guaranho.

Música 'remetia a Bolsonaro', relata testemunha

A delegada disse que, segundo uma testemunha, o veículo de Guaranho tocava uma música que "remetia a Bolsonaro", o que teria desagradado o aniversariante. Arruda teria então pedido que Guaranho se retirasse do local de sua festa. Enquanto ia embora, acabou respondendo algo para o guarda municipal. Segundo a delegada, há um vídeo que mostra essa interação entre eles, mas o conteúdo do que foi dito ainda será apurado a partir dos depoimentos de outras testemunhas. Uma pessoa que estava presente na festa relatou à polícia que o atirador teria dito "Aqui é Bolsonaro". A discussão começou por volta de 22h40 de sábado.

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