Em Cajazeiras, Ciro reforça que Lula não se livrou dos processos e abre as portas do PDT para João Azevêdo

O ex-presidenciável Ciro Gomes, do PDT, disse que não tem mágoa do ex-presidente Lula (PT), por não ter recebido o apoio dele e do PT nas eleições de 2018.  Em Cajazeiras na noite desta segunda-feira (18) na Faculdade São Francisco (FASP) onde proferiu palestra, Ciro reforçou que o ex-presidente não se livrou dos processos, apenas vai responder em liberdade as acusações.

Para o pedetista, Lula engana o povo de “boa fé” ao explorar que a sua soltura seria uma absolvição dos processos que responde.

“Lula não foi absolvido como está deixando a população entender. Não está autorizando ainda a ser candidato. Ele passou simplesmente responder em liberdade aos recursos que têm. Continua sem poder ser candidato e está repetindo o mesmo filme de 2018. Existindo ser candidato sem poder ser, para depois fazer uma fraude, explorando a boa fé que o nosso povo tem”, disse Ciro, em entrevista a TV Diário do Sertão.

Sobre o presidente Jair Bolsonaro, Ciro Gomes afirma que ele acerta, mas erra muito. Ele citou as várias empresas que fecharam em São Paulo, o desemprego e a economia paralisada. No exterior os principais investidores estão com um pé atrás.

Falando da política paraibana, Ciro afirmou que João Azevêdo, atual governador, foi o braço direito dos oito anos do governo Ricardo Coutinho e tem toda as credenciais para fazer uma grande mandato.

“Eu, pessoalmente, cultivo muito a ética e a delicadeza. Um homem da grandeza de Azevêdo não pode ser aliciado, ele tem a responsabilidade de governar esse estado-irmão, tem feito um belo trabalho e a Lígia [Feliciano, vice-governadora, PDT] e o Damião [Feliciano, deputado federal, PDT] têm capacidade de conduzir o diálogo. Mas eu não quero passar da conta porque respeito a autonomia do governador e a delicadeza da relação com um partido irmão que é o PSB”.