• 23/10/2024
  • por Resenha Politika

‘Eu preferia ter morrido no lugar da Marielle’, diz Domingos Brazão em depoimento no STF

‘Eu preferia ter morrido no lugar da Marielle’, diz Domingos Brazão em depoimento no STF

O conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) Domingos Brazão afirmou nesta terça-feira (22) que “preferia ter morrido no lugar da vereadora Marielle Franco”. A declaração foi dada em interrogatório no STF (Supremo Tribunal Federal). A corte toma o depoimento nesta semana dos cinco réus acusados de serem os mandantes da morte da parlamentar. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

Também no depoimento, Domingos disse que o policial Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, “está nos enterrando vivos”. No interrogatório, ele disse, ainda, que nunca viu Ronnie Lessa. Na segunda-feira, o irmão dele, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), também disse que não conhecia Lessa.

“Nunca vi Ronnie Lessa. A primeira vez que vi Ronnie Lessa foi no IML, na televisão, pela imprensa”, afirmou Domingos. O interrogatório foi feito por videoconferência, dentro do processo que investiga os assassinatos da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018.

Além de Domingos, o deputado Chiquinho Brazão já foi ouvido. Ainda serão interrogados o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa; o major Ronald Paulo Pereira; e o policial militar Robson Calixto Fonseca.

Depoimento de Chiquinho Brazão

No interrogatório, Chiquinho Brazão disse que “quando houve o crime em si, o meu irmão comentou: ‘O que tão sério fez essa jovem para um crime tão grave?’”.

Segundo Chiquinho, Domingos “não conhecia, não sabia da existência dela [Marielle]”. Chiquinho ainda ressaltou que tinha excelente relação com Marielle e que ela era “muito amável”. Além disso, o deputado chorou quando viu familiares.

Em agosto, na primeira rodada de depoimentos, a jornalista Fernanda Chaves, que trabalhava como assessora da vereadora e estava no mesmo carro no dia do crime, afirmou que não foi atingida pelos disparos de arma de fogo porque Marielle foi o “escudo” dela.

Durante a audiência, a ex-assessora da vereadora também falou dos momentos que antecederam os disparos que mataram Marielle e Anderson.

Comentários