• 15/12/2017
  • por Resenha Politika

Ferreira Costa: Ricardo chama embargo da PMJP de ‘ato criminoso’ e diz que há interesses envolvidos

O governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a comentar sobre o caso do grupo Ferreira Costa na manhã desta sexta-feira (15), durante liberação de créditos do Empreender-PB, no Espaço Cultural, em João Pessoa. O socialista questionou quem estaria por trás desta decisão da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), sugeriu que sabe de quem se trata, e não poupou críticas às ações do prefeito da Capital Luciano Cartaxo (PSD) ao tratar da causa.

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“Isso vem em função do desgaste e da inexplicável ação da Prefeitura em tentar proibir que o grupo Ferreira Costa se instale aqui. A Prefeitura tem que explicar claramente o porquê disso tudo. Eu acho que essa pergunta está no ar. E a outra pergunta é quem está por trás disso? Afinal, ninguém coloca para fora, tenta expulsar, um investimento que veio gratuitamente sem dizer nada para o povo ou criando uma história do Aeroclube. Não tem nada a ver”, afirmou Ricardo Coutinho; acrescentando que  “ilegalmente cassaram e embargaram a obra”.

De acordo com o gestor estadual, ter sido pego “com as calças na mão” talvez tenha feito a prefeitura se apressar e tentar falar algo sobre desenvolvimento econômico enquanto perdeu muito em desenvolvimento. Ricardo refere-se ao anúncio de Cartaxo, feito na manhã desta sexta-feira, sobre a concessão de incentivos fiscais para empresas se instalarem no Polo Turístico Cabo Branco.

Questionado sobre uma resolução para o caso, o governador mostrou-se confiante. Ricardo disse que vai haver um saldo positivo para a Paraíba, e que isso não “haveria acontecido se não tivéssemos chamado a responsabilidade”. Para ele, a Prefeitura se fechou e não se pronunciou em nenhum momento sobre qual era o problema. “[Falaram] depois que a população tomou conhecimento do absurdo, do ato criminoso. Você não pode impedir que as pessoas exerçam as suas atividades econômicas, em função de quê? Quer beneficiar quem concretamente? A Prefeitura foi pega em um ato flagrantemente ilegítimo, e até hoje não soube explicar. Eu talvez saiba o que é, mas eu não vou dizer. Agora, efetivamente, esse tipo de comportamento tem que ser banido da atividade pública. Você não pode achar que é dono das coisas”, declarou Ricardo Coutinho.

O governador encerrou as explanações sobre o caso do grupo Ferreira Costa destacando que tem a obrigação de respeitar a todos, coisa que, segundo ele, a Prefeitura claramente não faz. “A Prefeitura é useira e viseira em tentar embargar as coisas boas, só que agora passou dos limites, porque obviamente tem interesses por trás disso, e cabe ao prefeito dizer quais são, e porque tentou rapidamente receber depois que recusou receber anteriormente a empresa”, disse o socialista.

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