• 26/02/2018
  • por Resenha Politika

Justiça determina que ex-primeira dama cumpra em até 24h retratação pública sobre postagem contra Ricardo Coutinho

Justiça determina que ex-primeira dama cumpra em até 24h retratação pública sobre postagem contra Ricardo Coutinho

Após acordo judicial, a jornalista e ex-primeira dama Pâmela Bório fez, através de seu perfil no Instagram, uma retratação pública sobre uma das acusações contra o governador Ricardo Coutinho (PSB). A postagem foi feita na última sexta-feira (23) e no texto, ela admite que usou suas redes sociais para divulgar informação inverídica sobre a ausência de pagamento de pensão alimentícia. Porém, a ré não cumpriu integralmente a determinação da Justiça e, por isso, a defesa do governador requereu na tarde desta segunda-feira (26), o pedido de cumprimento da sentença.

A requisição foi pedida ao juiz da 6ª Vara Criminal, aonde tramitou o processo em que o governador, no ano passado, ingressou contra Pâmela, pelos crimes de calúnia e difamação. O pedido já foi acatado e a ré tem até 24 horas para publicar o texto que foi estabelecido durante audiência. Além disso, também descumpriu com a imagem que deve ilustrar a retratação pública. No lugar da foto pré-estabelecida no acordo judicial, Pâmela publicou imagem com o filho, expondo a criança de maneira equivocada em circunstância constragedora para o menor, que neste caso, é a retificação de informações caluniosas. Ela já foi condenada, na Vara da Família, por excessiva exposição da criança e é proibida de publicar fotos do filho, também em situações de constrangimento.

Pâmela publicou, em seu perfil no Instagram, no dia 04 de outubro de 2017, que o governador Ricardo Coutinho não cumpria com o pagamento de pensão alimentícia, equivalente a 30% de seu salário. À época, ela afirmou que o ex-marido estaria recebendo R$ 54,8 mil de provimentos e que teria “o maior salário do Brasil”. Durante a audiência na 6ª Vara Criminal de João Pessoa, após a defesa apresentar provas de que a acusação era falsa, Pâmela aceitou o acordo para apresentar retratação pública, com texto e foto elaborados diante do juiz. Caso não aceitasse o acordo, ela poderia ser condenada criminalmente ou ser obrigada a prestar serviços sociais gratuitos à comunidade.

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