• 18/11/2024
  • por Resenha Politika

Justiça prorroga prisão temporária de Rafinha Banana, suspeito de mandar matar empresário em São Bento

Justiça prorroga prisão temporária de Rafinha Banana, suspeito de mandar matar empresário em São Bento

A Justiça da Paraíba prorrogou neste domingo (17) por mais 30 dias a prisão temporária de Rafael Silva Cavalcante, conhecido como Rafinha Banana. Ex-candidato a vice-prefeito de São Bento, no Sertão da Paraíba, ele é suspeito de ser o mandante do assassinato do empresário Vandenilson Dantas de Oliveira, de 49 anos, ocorrido em outubro. 

Rafinha foi preso pela Polícia Civil no dia 17 de outubro, em São Paulo, e transferido para a Paraíba no início de novembro. A decisão judicial de ampliar o prazo da prisão se deu para garantir o prosseguimento das investigações. 

No despacho, o magistrado justificou que o prazo inicial era insuficiente para a conclusão das diligências necessárias. “Diante do exposto, em consonância com o parecer ministerial, considerando que o prazo inicial de 30 (trinta) dias se mostra insuficiente para a conclusão das investigações, entende-se pela razoabilidade e proporcionalidade da prorrogação da medida por igual prazo, com relação aos investigados mencionados no anexo II, razão pela qual DEFIRO-A”, destacou. 

Além de Rafinha, a Justiça também decidiu prorrogar as prisões de Waltércio Bezerra do Nascimento e Lucas Silva Cavalcante, ambos investigados no caso. 

As investigações

De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, as apurações indicam que Rafinha Banana teria encomendado a morte de Vandenilson Dantas. Ambos eram sócios em uma empresa de apostas esportivas, e as desavenças nesse negócio são apontadas como possível motivação do crime. 

Vandenilson foi assassinado no dia 9 de outubro, três dias após o término das eleições municipais. O empresário estava em uma praça de São Bento quando foi alvejado por disparos de arma de fogo. Apesar de ter sido socorrido, ele não resistiu aos ferimentos. A vítima, além de atuar no ramo de apostas, também era proprietária de uma academia na cidade. 

Rafinha, que foi candidato a vice-prefeito na chapa liderada por Marcos Davi (PP) nas eleições municipais de 2024, permanece sob custódia enquanto a Polícia Civil e as autoridades judiciais trabalham para elucidar o caso. 

As investigações, conduzidas pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e pela Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, seguem em sigilo. Não há previsão oficial sobre novos desdobramentos ou sobre a permanência de Rafinha na Paraíba ou em São Paulo. 

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