- 04/09/2021
- por Resenha Politika
Brasília
Frei Anastácio diz que Bolsonaro provoca apagão na educação brasileira, ao deixar de aplicar recursos no ensino remoto
O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) disse que Bolsonaro despreza tanto a educação no Brasil, que deixou de aplicar até o dinheiro aprovado pelo Congresso para suporte na implantação básica de internet nas escolas. “É revoltante saber que o Ministério da Educação não aplicou um centavo dos R$ 220 milhões destinados à assistência para internet na rede pública”, disse o deputado.
O parlamentar argumentou que para piorar ainda mais a situação, o Presidente da República vetou o projeto de lei que destinava R$ 3,5 bilhões para internet, nas escolas de educação básica, durante a pandemia. Ele relatou que esse descaso deixou milhões de estudantes sem acesso às aulas remotas, principalmente, na zona rural.
“É assim que esse governo age com o ensino no Brasil. Não aplica recursos na educação básica e sucateia o ensino superior. É um ataque atrás do outro. Ele quer acabar com o ensino público, para agradar a iniciativa privada. É um verdadeiro apagão na educação pública brasileira”, afirmou.
Aumento da Pobreza
O parlamentar destacou ainda que no governo Bolsonaro a pobreza no país avança a passos largos. Ele citou estudo da Fundação Getúlio Vargas mostrando que a pobreza avançou muito em 24 das 27 unidades da federação, com destaque para o Norte e Nordeste.
“No geral, o índice de pobreza no país, no governo Bolsonaro, saltou de 16,9% para 29,5%. Isso é muito grave. O pior é que não há nenhum plano de recuperação de empregos, nem da economia. E o ministro Paulo Guedes ainda tem a cara de pau em dizer que está tudo em ordem. Isso é uma afronta para o povo que sofre e não tem direito nem ao acesso à internet para estudar”, apontou.
O deputado ressaltou que enquanto isso, não faltou dinheiro para comprar apoio no Congresso, através de orçamento secreto, estimado em R$ 17 bilhões, entre outras despesas, como , os gastos de R$ 6 milhões, de Bolsonaro, com o cartão corporativo só este ano, além das benesses como compras milionárias de alimentos de primeira qualidade para as forças armadas e churrasco presidencial com picanha de R$ 1.800”,contabilizou.