• 01/04/2018
  • por Resenha Politika

Papa Francisco pede diálogo para tratar conflitos que "não poupam indefesos"

Papa Francisco pede diálogo para tratar conflitos que "não poupam indefesos"

Na celebração da Páscoa neste domingo (1º), o papa Francisco, líder da Igreja Católica, pediu maior diálogo entre os países do Oriente Médio, palco de grandes tensões e mortes de inocentes nos últimos anos. "Frutos de reconciliação invocamos para a Terra Santa, até hoje ferida por conflitos abertos que não poupam os indefesos, para o Yêmen e para todo o Oriente Médio, para que o diálogo e o respeito mútuo prevaleça sobre as divisões e a violência.”

Na sexta-feira (30), dias antes de papa Francisco dar seu recado, ao menos 16 pessoas foram mortas e mais de mil ficaram feridas após palestinos iniciarem a chamada “Marcha do Retorno” na Faixa de Gaza , manifestação que deve durar seis semanas e pede o retorno do povo da Palestina a Israel.

Oração por países em conflito


Em sua fala aos fiéis durante a Páscoa, Francisco também pediu a continuação do diálogo com a Coreia do Norte, algo que poderá promover a harmonia e a paz na região. Além disso, suplicou “frutos de esperança” por todos os que anseiam o que chamou de vida mais digna. Neste momento, o líder religioso citou o continente Africano, muito atingido pela fome, conflitos endêmicos e terrorismo.

Ao pedir paz, falou primeiro da Síria, país que se vê em uma “guerra que não tem fim”. O papa espera que os líderes políticos e militares possam colocar fim imediatamente ao “extermínio em progresso”, para que seja respeitado o direito humanitário e seja facilitado o acesso à ajudo que a população da região precisa “urgentemente”. Da mesma forma, pediu mais solidariedade no tratamento com imigrantes.

Papa fala sobre os “descartados” pela humanidade


Por fim, papa Francisco orou pelas crianças e idosos que são considerados "descartados" pela humanidade. "Frutos de vida nova para as crianças que, devido às guerras e à fome, crescem sem esperança e sem educação, e também para os idosos descartados pela cultura egoísta, que põe de lado aqueles que não são "produtivos.”

*Com informações da Agência Ansa