• 04/05/2021
  • por Resenha Politika

Política

Apesar de reaproximação entre Tasso e Ciro, líderes do PSDB e PDT no Ceará afastam aliança em 2022

Apesar de reaproximação entre Tasso e Ciro, líderes do PSDB e PDT no Ceará afastam aliança em 2022

A possibilidade do senador Tasso Jereissati (PSDB) disputar a Presidência da República em 2022 tem agitado os bastidores da política e colocado o cearense em confronto com outra liderança em âmbito estadual: o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), nome dado como certo na eleição do ano que vem. Apesar da reaproximação vista entre os dois no Ceará, depois de longo rompimento, lideranças tucanas e pedetistas descartam aliança e avaliam que eles devem ficar em lados opostos na corrida eleitoral. 

Tasso Jereissati surgiu no jogo eleitoral de 2022, depois que o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, defendeu publicamente o tucano como nome capaz de unir as forças de centro. O senador já admitiu que topa disputar a indicação do partido. 

Desta vez, diferentemente de outras eleições em que o tucano cearense sempre foi cotado, Tasso Jereissati demonstra interesse pelo pleito desde que, segundo fontes do PSDB, ele una o partido em torno do seu nome. “Essa decisão do Tasso não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona”, comparou um interlocutor. 

TASSO X CIRO 

Diante dessa movimentação, a corrida presidencial pode contar com dois cearenses: Tasso e Ciro, que já se mobiliza há mais tempo para a disputa. O cenário tem levantado especulações sobre os impactos da reaproximação recente entre os dois, após um longo rompimento político e pessoal, sobre as pretensões eleitorais de cada um.

O tucano tem reconhecido que Ciro é pré-candidato, mas afirma que trabalhará para unificar o centro. Em outras palavras, não descarta a possibilidade de atrair o pedetista para o seu projeto. Da mesma forma que Ciro deverá tentar fazer com o PSDB.  

Na última segunda-feira (3), em conversa na plataforma Clubhouse, o senador comentou novamente sobre uma possível parceria entre os dois. “Ciro tem sido agressivo com o PSBD, o que não traz uma posição confortável. Se não fosse isso, repito, estou disposto a tudo que leve a uma centralização”

Diário do Nordeste

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