• 12/02/2021
  • por Resenha Politika

Brasília

Área econômica e Congresso condicionam novo auxílio emergencial à aprovação de PEC

Área econômica e Congresso condicionam novo auxílio emergencial à aprovação de PEC

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, condicionaram nesta sexta-feira (12) o pagamento de um novo auxílio emergencial à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo.

A intenção é incluir uma cláusula de calamidade na proposta, que, entre outras medidas, permite ao governo adotar medidas para cortar custos por meio de redução de salário e de jornada de servidores. Com a cláusula de calamidade, o governo poderia ficar autorizado a aumentar gastos públicos.

Pacheco, Guedes e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), participaram de um almoço nesta sexta na residência oficial da presidência da Câmara, no qual discutiram alternativas para a recriação do auxílio.

Desde a semana passada, Pacheco e Lira vêm pressionando o governo para que seja aprovada uma nova rodada do auxílio a trabalhadores que perderam renda na pandemia.

O que prevê a PEC?

A PEC do Pacto Federativo foi enviada no fim de 2019 pela área econômica ao Congresso Nacional. Até o momento, porém, o relator da medida, senador Marcio Bittar (MDB-AC) não divulgou seu relatório.

A proposta prevê a criação de um Conselho Fiscal da República, para avaliar a situação das contas públicas, além de criar o estado de emergência fiscal, durante o qual, além de proibição de reajuste aos servidores, poderia haver redução de jornada e de salário do funcionalismo.

G1

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