• 15/01/2020
  • por Resenha Politika

Plano

Audiência pública discute plano de resíduos sólidos que pode gerar R$ 90 mil por mês, em São José de Piranhas

Audiência pública discute plano de resíduos sólidos que pode gerar R$ 90 mil por mês, em São José de Piranhas

Foi realizada nesta terça-feira (14), na Câmara Municipal de São José de Piranhas, uma Audiência Pública para elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PGIRS do Município.

A audiência teve um amplo debate entre autoridades municipais, especialista responsável pela implantação do projeto, representantes de organizações não governamentais e de classes, catadores de materiais recicláveis e sociedade civil.

O Economista Tarcísio Valério da Costa, que faz parte da equipe do Grupo Especializado em Tecnologia e Extensão Comunitária – GETEC e da UFPB/Prac, esteve presente. Ele explicou sobre as etapas do projeto e vai coordenar os estudos e planejamento para colaborar a construção do Plano, a convite da Prefeitura Municipal.

Lembrou que o Plano visa atender a Lei 12.305/2010 que Instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o PGIRS, que é uma das exigências para os municípios terem acesso aos recursos federais na gestão dos resíduos, bem como não sofrerem penalidades pelos órgãos ambientais, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado-PB.

O especialista explicou a diferença entre lixo e resíduos e ressaltou que a partir desse Plano o Município pode beneficiar centenas de catadores com o trabalho de reciclagem dos resíduos sólidos. “Só para vocês terem uma ideia o município de São José de Piranhas poderá gerar R$ 90 mil por mês, com o incentivo da política de geração de emprego e renda dos resíduos sólidos”, afirmou.

O prefeito Chico Mendes destacou os esforços e comprometimento da gestão municipal para elaboração do Plano, entendendo que este constitui um instrumento importante para planejar ações e medidas que venham resolver o problema do destino correto do lixo da cidade, através de parcerias e consócio. Ele lembrou que além disso, a implantação da coleta seletiva vai gerar renda e trabalho para os catadores através da criação de uma associação ou cooperativa, com total apoio do corpo administrativo da Prefeitura Municipal.

Radar Sertanejo

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