• 29/07/2021
  • por Resenha Politika

Pandemia

CGU descarta que tenha havido sobrepreço nas ofertas para a compra das vacinas Covaxin

CGU descarta que tenha havido sobrepreço nas ofertas para a compra das vacinas Covaxin

A CGU (Controladoria-Geral da União) descartou que tenha havido sobrepreço nas ofertas para a compra das vacinas Covaxin pelo Ministério da Saúde ou outros vícios nos procedimentos formais do acordo. As informações são do ministro Wagner Rosário, da CGU, dadas em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (29) no Palácio do Planalto.

O ministro explicou que o relatório apresentado refere-se à auditoria nos contratos de contratação e importação da Covaxin. A medida é voltada para a legalidade do processo, e não investiga se houve fraude ou pagamento de propina. Um segundo processo, a investigação preliminar, continua em andamento. "Possíveis casos de corrupção e fraude continuam sendo investigados pela CGU e por outros órgãos", disse.

O contrato para a compra das vacinas Covaxin começou a ser investigado após as denúncias do deputado Luís Miranda (DEM-DF) a partir de relatos do seu irmão, Luís Ricardo Miranda, servidor do ministério da Saúde - o funcionário disse ter sofrido "pressão atípica" para fechar o acordoao mesmo tempo em que havia informações divergentes nos documentos e suspeitas de superfaturamento. O parlamentar, por sua vez, alega ter levado o assunto ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que está sendo investigado por suposta prevaricação pelo episódio. A CPI da Covid, no Senado Federal, também investiga o caso.

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