• 09/02/2021
  • por Resenha Politika

Ponderação

Deputado crítica auxílio para desembargadores pagarem internet e cobra aprovação da ‘PEC dos Penduricalhos’

Deputado crítica auxílio para desembargadores pagarem internet e cobra aprovação da ‘PEC dos Penduricalhos’

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) criticou o privilégio concedido a desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1), que vão receber auxílio de R$80 para pagar gastos com linha de celular privada e de serviço de internet, mesmo com salários que ultrapassam R$35 mil. O parlamentar afirmou que não se pode admitir as concessões feitas a integrantes dos poderes e relembrou a ‘PEC do Penduricalhos’, que continua parada na Câmara dos Deputados.
 
“É uma aberração. Os privilégios dos que menos precisam só se aglutinam em um período delicado como esse que vivemos. Mesmo com tantos brasileiros não tendo dinheiro para o mais básico, a máquina pública continua sustentando os benefícios daqueles que recebem muito mais do que o resto da população”, pontuou.
 
Parada na Câmara dos Deputados, onde aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), a Proposta de Emenda à Constituição 147/2019, conhecida como ‘Pec dos Penduricalhos’ é de autoria de Pedro e acaba com todos os auxílios de todos os poderes para quem ganha mais de 1/4 do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal, aproximadamente R$10 mil. 
 
O parlamentar é defensor do corte de privilégios e redução da máquina pública. Está semana, nas redes sociais, o deputado também mostrou que a frota de carros da Câmara foi renovada, ainda que sem necessidade e ressaltou seu Projeto de Lei Complementar nº 97/2017, que acaba com carro oficial. O PL foi aprovado na Câmara dos Deputados e está no Senado, onde já foi aprovado em três comissões e aguarda a votação em plenário.
 
“Precisamos pressionar, denunciar, porque só assim vamos mudar as leis no Brasil. O que vemos hoje é uma mentalidade que paralisa qualquer chance de crescimento econômico, que distorce as prioridades e ignora a população.  O orçamento público precisa ter um novo olhar e isso só vai acontecer a partir da redução dos custos desnecessários”, pontuou.

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