• 04/06/2018
  • por Resenha Politika

Eleições 2018

Fim do foro amplia no PT ‘plano B’ para Lula

Fim do foro amplia no PT ‘plano B’ para Lula

A decisão do STF de acabar com a prerrogativa de foro para congressistas ampliou as opções de “plano B” no PT caso o ex-presidente Lula seja impedido de disputar a eleição. Alvo da Lava Jato, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, entrou na lista de cotados. Ela tem sinalizado que irá disputar vaga de deputada federal, mas, sem a garantia de que manterá seus casos no Supremo, pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto. Jaques Wagner, também investigado, planeja disputar o Senado e diz que não aceitará outra missão.

Missão dada. Gleisi e Wagner seriam os únicos que, na avaliação de Lula, teriam coragem de assinar o indulto para livrá-lo da prisão e de rever a lei da delação premiada. Fernando Haddad não cumpriria tarefas como essas.

Me esqueçam. Jaques Wagner nega que tenha mudado seus planos por causa do fim do foro privilegiado. “Sou candidato ao Senado e já estou em campanha”, disse ele. Gleisi não retornou.

Tanto faz. Oscilando entre 6% e 8% das intenções de votos, Geraldo Alckmin (PSDB) está convencido de que o segundo turno será entre ele e o candidato do PT, seja ele quem for.

Mesma língua. Quem já conviveu com o novo presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, diz que ele é mais maleável do que Pedro Parente e não baterá de frente com o governo. Prova disso é que sobreviveu a dois chefes na petroleira.

Gênio. No auge da crise de desabastecimento, o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima, causou “vergonha alheia” nos colegas ao sugerir, em reunião de líderes, cortar combustível dos carros de serviço do poder público.

Vem mais? Na representação que baseou a Operação Registro Espúrio, a PF aponta que irá investigar a “possível participação” dos deputados federais Cristiane Brasil e Deley (RJ), além do deputado estadual Campos Machado (SP), do PTB.

O esquema. Os três foram mencionados em diálogos de integrante do esquema de fraude em registro sindical. Cristiane diz não ter nada a temer; os outros dois não ligaram de volta.

Escapou. A PF e a PGR pediram, mas o ministro Edson Fachin negou, a prisão temporária de Ricardo Patah, presidente da UGT, na Operação Registro Espúrio. Para a PF, Patah é membro da organização criminosa e participou de “conchavo” para impugnar o registro de um sindicato. Raquel Dodge escreveu que ele “utiliza sua influência (…) para promover fraudes nos processos de registro sindical”.

Comentários