• 12/03/2018
  • por Resenha Politika

Insatisfeitos com as imposições de Maranhão, Hugo Mota e mais vinte prefeitos vão se filiar ao PRB

Insatisfeitos com as imposições de Maranhão, Hugo Mota e mais vinte prefeitos vão se filiar ao PRB

Além da promessa de uma boa fatia do fundo eleitoral, partidos estão ofertando o comando das legendas em municípios e estados para atrair deputados e engordar seus quadros durante a janela partidária iniciada na última quinta-feira (8).

Na Paraíba, não muito satisfeito com as imposições e poder centralizador do senador José Maranhão (MDB), o desgastado deputado federal Hugo Motta estuda deixar o MDB pelo PRB em troca do comando da sigla na Paraíba. Nos bastidores, circulam que Hugo Mota vai levar na 'mala' o seu pai, o deputado estadual Nabor Wanderley, o deputado estadual Jullys Roberto e mais vinte prefeitos.

Presidente da CPI da Petrobras, Hugo Mota ficou marcado pelas defesas constantes da cassação de Dilma Rousseff e apoio incondicional ao atual presidente da república, Michel Temer (MDB).

Mas os principais momentos que ganharam repercussão nacional, foram o bate boca com um deputado na retomada dos trabalhos da CPI da Petrobras e a prisão de sua mãe em operação da Policia Federal na região de Patos. Sua avó na época, Chica Mota (MDB), prefeita de Patos, também foi acusada de irregularidades envolvendo mais de R$ 11 milhões em recursos públicos. De acordo com o Ministério Público Federal, a operação “Veiculação”apura irregularidades em licitações e contratos públicos de locação de veículos realizados pelas prefeituras de Patos, Emas e São José de Espinharas.

Briga na Câmara dos Deputados

Indignado com a condução dos trabalhos, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) chamou o peemedebista de “moleque” e chegou a ser contido por colegas.

Hugo Mota respondeu: “Quem manda aqui é o presidente. Não aceito desrespeito. Cabelo branco não é sinônimo de respeito”, reagiu Motta, aos gritos. “Não serei fantoche para me submeter a pressão aqui. Não tenho medo de grito. Da terra onde venho, homem não ouve grito”, emendou.

Por Gilberto Lira - Resenha Politika

 

 

 

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