• 22/08/2018
  • por Resenha Politika

Memória

Museu de Cajazeiras é instalado com acervo histórico, cultural e esportivo em solenidade bastante concorrida

Museu de Cajazeiras é instalado com acervo histórico, cultural e esportivo em solenidade bastante concorrida

A Prefeitura Municipal de Cajazeiras, através da Secretaria de Cultura e Turismo, deu ontem (21) a largada para a instalação do Museu de Cajazeiras. O prefeito José Aldemir e o secretário de Cultura apresentaram para a população cajazeirense os primeiros acervos do Museu, em solenidade que lotou o Casarão da Epifânio Sobreira, sede da Secult, com as presenças do vice-prefeito Marcos do Riacho do Meio, do vereador Jucinério Félix, de secretários, intelectuais, artistas e o público em geral. A solenidade integrou as comemorações dos 155 anos de Cajazeiras. O Museu está aberto a doações que venham contribuir para o resgate da cultura e da história cajazeirense.

Ao discursar para o público presente ao evento, o prefeito José Aldemir lembrou como encontrou o Casarão da Epifânio Sobreira onde está sendo instalado o Museu. “Do lixo ao luxo. Assim podemos definir a situação do Casarão após nossa posse”, disse, lembrando que, ao assumir, o Casarão estava abandonado e a partir da posse de Ubiratan de Assis na secretaria o local se transformou em ponto de ebulição da cultura cajazeirense, com a implantação de projetos de valorização de nossa arte e de resgate da nossa cultura, a exemplo do Museu.

O secretário Ubiratan de Assis se emocionou bastante em seu discurso, ao comentar a trajetória para a implantação do Museu. “Nosso projeto tem três estágios: curto, médio e longo prazo. À curto prazo, estamos instalando e colocando uma sala com o que tem disponível do Padre Rolim que estava sob os cuidados de Edme Tavares, guardado na Escola Técnica. Também, via Reudesman Lopes, conseguimos o acervo dos 70 anos do Atlético de Cajazeiras e outros clubes do futebol da terra. E Aguinaldo Rolim trouxe seu acervo sobre a cultura de Cajazeiras”, explicou.

O segundo passo para a implantação do Museu, segundo Ubiratan de Assis, é a conservação do lado institucional do Museu. “Eu sempre dizia que nossa memória estava sendo jogada na lata de lixo. O museu representa o respeito à nossa história, à memória do Padre Rolim, a todos aqueles que cultuaram o amor por essa terra, entendendo que a cultura e a educação são os nossos pilares de história”, comentou.

O professor e historiador Chagas Amaro reforçou as palavras de Ubiratan de Assis. Chagas, inclusive, ressaltou que a capital da Paraíba, João Pessoa, não dispõe de um museu para contar sua história. “E Cajazeiras começa agora a ter”, disse, depois de explicar a importância da existência de um museu numa cidade com dimensão cultural e histórica de Cajazeiras.

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