• 11/07/2019
  • por Resenha Politika

Brasília

Pedro diz que governo começa a entender a base da educação ao investir em creches

Pedro diz que governo começa a entender a base da educação ao investir em creches

O deputado federal e presidente da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, Pedro Cunha Lima (PSDB), disse nesta quinta-feira (11) que o Governo federal por meio do Ministério da Educação começa a perceber a importância em se investir na primeira infância ao lançar uma “carta-compromisso” com objetivos para a educação básica até 2022, além de uma meta-geral para os próximos 12 anos. O “Compromisso Nacional pela Educação Básica”, como está sendo chamado, prevê entre outros pontos, a construção de 4 mil creches até 2022, reestruturando o programa Pró-Infância.
 
“Eu não me canso de falar e defender que os investimentos na primeira infância são essenciais para começarmos a mudar os rumos da educação no Brasil. Temos que garantir desde a base, uma educação de qualidade para que possamos ter brasileiros competindo de igual para igual nos anos subsequentes e nos testes para ingressos no ensino superior. Essa iniciativa do Ministério da Educação nos anima para continuar o trabalho em prol da educação brasileira”, destacou Pedro.
 
Também consta no “Compromisso Nacional pela Educação Básica”a ampliação da carga horária de escolas públicas para diminuir a evasão escolar, acesso à internet em escolas rurais, a implantação de colégios cívico-militares e formação de professores da educação básica por meio de ensino a distância.
 
O documento tem como prioridades: Tornar o Brasil referência em educação básica na América Latina até 2030; Revitalizar o programa “Novo Mais Educação”; Estimular a adesão ao “Novo Ensino Médio”, com investimentos de R$ 230 milhões até o fim do ano; Conectar 6,5 mil escolar rurais em todos os estados à internet, com investimento de R$ 120 milhões até dezembro; Implementar 108 escolas cívico-militares no país até 2023; Estabelecer trilhas de formação de professores da educação básica até 2020, por meio de “cursos de ensino a distância”.
 
Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, nas próximas semanas a pasta vai apresentar um novo programa para o ensino técnico – a ideia é alcançar 30% dos estudantes que se formam no ensino médio.

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