• 29/11/2019
  • por Resenha Politika

Jornalismo e Política

Radialista é demitida e acusa prefeito de Cajazeiras como responsável: "Pediu minha cabeça"

Radialista é demitida e acusa prefeito de Cajazeiras como responsável: "Pediu minha cabeça"

A radialista Goretty Videres foi demitida da Rádio Patamuté FM nesta quinta-feira (28) e acusa o prefeito de Cajazeiras, José Aldemir (PP) de perseguição política. Apesar de não atuar no jornalismo, a profissional revelou ao Portal Resenha Politika que o pedido de demissão partiu do gestor ao empresário José Cavalcante, diretor presidente da emissora cajazeirense.

Nas redes sociais onde costuma publicar denúncias das administrações públicas, Goretty Videres lamentou seu desligamento da empresa e rechaçou o comportamento de vários agentes políticos.

Ela afirmou que vai continuar fazendo os vídeos e trazendo as verdades.

NOTA:

Assumi a função de loco-operadora na Rádio Patamuté FM em 01 de junho de 2011 e de lá pra cá me dediquei integralmente às minhas funções com zelo e carinho, tanto é que passei  8 anos e 5 meses na empresa e hoje saio de cabeça erguida por nunca ter sido reclamada e nunca ter sido indisciplinada no meu trabalho.

Fui demitida sem justa causa por pura perseguição política, por ter sido obrigada a escolher entre o meu silêncio para permanecer no emprego ou a demissão. Dignamente escolhi não vender meu caráter, pois pra mim ele não tem preço.

Prestei serviços para diversos políticos ao longo do tempo que trabalhei na Patamuté FM e nunca fui reclamada por isso. Apresentei eventos políticos, comícios, cerimoniais mas cuiriosamenre quando passei a mostrar a verdade nua e crua da atual administração de Cajazeiras passei a ser tida como louca e proibida de fazer vídeos ou matérias sobre os desmantelos da atual gestão.

Apesar de nunca ter misturado meu trabalho na Patamuté FM com meu trabalho como repórter fora da empresa, me vi obrigada a escolher calar sobre os absurdos praticados pela atual gestão de Cajazeiras ou ser demitida. É assim fui demitida sem justa causa. Realmente não há justa causa para demitir um funcionário por mera perseguição política.

Saio livre e de cabeça erguida, certa que novos horizontes se abrirão e que, com Deus acima de todos, prevalecerá a justiça D’Ele.

Aos meus ouvintes e admiradores deixo aqui meu abraço apertado, na certeza que estaremos muito mais juntos a partir de agora, no meu novo projeto profissional. Conto com todos vocês.

Aos que me desejam o mal ou tentam me diminuir por ser mulher e por desbravar a mentira maquiada pelo dinheiro público, saibam que a luta está apenas começando.

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