Atividade física na pandemia diminui risco de doenças cardiovasculares; siga as dicas do especialista

O isolamento social necessário para evitar a proliferação do coronavírus impactou de forma significativa a rotina de exercícios físicos dos brasileiros. No País, a atividade física na pandemia caiu 20%, segundo dados da Polar (empresa de aparelhos vestíveis).

"Com a pandemia, as pessoas do grupo de risco, hipertensos e diabéticos, tendem a ficar em casa para não se expor, mas há opção de fazer exercício em casa, de andar sem aglomeração, às vezes até dentro do próprio condomínio", sugere o doutor Pedro Negreiros de Andrade, médico cardiologista da Unimed Fortaleza. 


A recomendação para prevenir doenças cardiovasculares é uma atividade física moderada, de pelo menos 30 minutos, três vezes por semana.

Ao ajudar a controlar o peso, a atividade física reduz o risco de diabetes, de câncer arterial, e melhora a circulação coronariana colateral. "O maior benefício é sobretudo a prevenção de doença coronariana, hipertensão arterial, obesidade e diabetes, mas tem benefício geral. A atividade física para idosos na pandemia ainda reduz risco de osteoporose, diminui depressão, além dos próprios benefícios da atividade física para o sistema cardiovascular", reforça o médico.