• 20/02/2024
  • por Resenha Politika

Saúde

Paraíba aprova mudança de gestão em hospitais filantrópicos para ampliar os serviços de oncologia

Paraíba aprova mudança de gestão em hospitais filantrópicos para ampliar os serviços de oncologia

Os hospitais filantrópicos que prestam serviços de alta complexidade na área de oncologia, a partir de agora, terão gestão dupla – gerenciamento pelo Estado e Município –, garantindo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na Paraíba a ampliação e o acesso aos serviços de forma mais rápida para diagnóstico precoce do câncer. A mudança foi aprovada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta terça-feira (20), em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada em Campina Grande.

Com a gestão dupla serão possíveis novas contratações, sem prejuízo com os contratos já existentes entre os municípios de João Pessoa e Campina Grande. O secretário estadual de Saúde, Jhony Bezerra, explica que, atualmente, a área de oncologia tem gestão municipal e com a gestão dupla, entre estado e município, a SES poderá contrar os serviços dessas unidades de referência que não fazem parte da rede estadual. 

Ele reforça que esse modelo trará mais benefícios para a população. A pauta faz parte do programa Paraíba Contra o Câncer, que será lançado pelo governador João Azevêdo, em março. “Com essa decisão, a intenção é de acelerar os trâmites e exames para proporcionar ao usuário um diagnóstico precoce e mais rápido. A ideia é que todo paraibano possa ter acesso aos serviços de oncologia, independente da região e do município que o usuário reside. Além das unidades contratualizadas, usaremos 15 unidades da nossa rede própria para ampliar essa assistência”, pontuou. 

As unidades que passarão a ter gestão dupla são: Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), Hospital Antônio Targino, HELP/Fundação Pedro Américo, Fundação Napoleão Laureano, Hospital Universitário Nova Esperança, Hospital São Vicente de Paulo. 

Na ocasião, outras pautas foram deliberadas para aprovação junto aos municípios como a do Plano Estadual de Contingência para controle das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti e do início da vacinação contra a dengue na Paraíba. 

Foi aprovado também o protocolo estendido do medicamento Palivizumabe para tratamento  do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O gestor reforçou que o Ministério da Saúde já distribui esse medicamento. Porém a cobertura é menor, contemplando crianças prematuras nascidas com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas, com idade inferior a 1 ano, e crianças com idade inferior a 2 anos, com doença pulmonar crônica da prematuridade ou doença cardíaca congênita. Agora, a SES vai também distribuir o medicamento para crianças prematuras nascidas com idade gestacional entre 29 a 31 semanas e 6 dias, nascidas a partir de janeiro do ano vigente até 6 meses de vida. O Governo da Paraíba investiu diretamente R$ 2.718.748,80 para aquisição do Palivizumabe. 

A reunião da CIB contou com a presença do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (SES) e dos gestores de saúde dos municípios paraibanos.

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