• 11/01/2024
  • por Resenha Politika

Saúde

Boletim Epidemiológico apresenta redução nos casos de sífilis congênita e em gestante em 2023

Boletim Epidemiológico apresenta redução nos casos de sífilis congênita e em gestante em 2023

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta-feira (11), o Boletim Epidemiológico da Sífilis. O documento apresenta como o agravo circulou na Paraíba em 2023, com a redução nos casos de sífilis congênita e em gestante e um crescimento nos casos de sífilis adquirida. O órgão alerta a população sobre os cuidados e prevenção da infecção. 

De acordo com o boletim, em 2023 foram 919 casos de sífilis em gestante (taxa 19,3/1.000 nascidos vivos) e 302 casos de sífilis congênita (taxa de 6,3/1.000 nascidos vivos). Comparado ao ano anterior (2022), houve uma tendência de redução, quando foram notificados 969 para sífilis em gestante e 386 para congênita. Para a chefe do Núcleo de IST/AIDS da SES, Joanna Ramalho, essa diminuição de notificação é uma das principais estratégias do estado.

“Nosso foco é ter o olhar prioritário para o cuidado dessas gestantes para que não ocorra o caso de transmissão para o bebê. Junto aos municípios, nosso objetivo é intervir em tempo oportuno, com estratégias oportunas, para que isso não ocorra. Estratégias como oferta de teste rápido durante o período gestacional para que todas as mulheres gestantes tenham acesso ao teste de sífilis, o tratamento oportuno com a penicilina benzantina e o tratamento do parceiro, porque não adianta a gente tratar a gestante e não tratar o parceiro, pois ela irá continuar a ser infectada. É importante reforçar que todos os 223 municípios estão abastecidos com o medicamento que vem do Ministério da Saúde”, pontua.

Sobre a sífilis adquirida, foram 1.643 notificações, em 2023, com taxa de 40,5/100.000 habitantes. Joanna aponta uma tendência de crescimento em comparação aos anos anteriores, já que em 2022 esse número era 1540 e, em 2021 foram 1335 casos notificados. Joanna reforça que a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e, devido às práticas sexuais sem o uso de preservativo, esse dado aumenta todo ano no estado.

O boletim epidemiológico traz ainda recomendações aos municípios com relação ao tratamento e uso de penicilina, fortalecimento de ações de testagem e do pré-natal para detecção precoce. O documento está disponível no link: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/arquivos-1/vigilancia-em-saude/boletim-epidemiologico-01-2024-sifilis.pdf.

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