Médicos são liberados para a vida profissional sem controle de qualidade, diz vice-presidente do CRM-PB

O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, Antônio Henriques de França Neto, se mostrou preocupado com o número de faculdades de medicina espalhados por todo país e principalmente com a capacitação do médico recém formado que passa a trabalhar sem qualquer avaliação final, como acontece como o exame de ordem da OAB – Ordem dos Advogados o Brasil.

Na avaliação do profissional, deveria existir um acompanhamento e uma espécie de prova para avaliar o conhecimento do novo médico que vai para o mercado de trabalho.

“O Brasil expandiu de maneira muito intensa pensando que fosse resolver o problema, mas não resolveu. E o Brasil não tem nenhum controle sobre a qualidade da formação dos médicos. Eu não tenho, ninguém tem, ideia de como esses médicos estão saindo para o mercado. Em outros países há uma prova”, ponderou.

Todos os anos a Paraíba forma cerca de 2 mil médicos. São, atualmente, 9 faculdades com o curso de medicina, sendo 3 públicas e 6 privadas.

A entrevista do representante do CRM-PB, aconteceu na manhã de hoje (21) no Programa Ô Paraíba Boa, com Fabiano Gomes e Ângelo Medeiros.