• 24/08/2023
  • por Resenha Politika

Ruy defende intervenção no sistema de ônibus de João Pessoa: “Falta acessibilidade, o serviço é precário e está abandonado”

Ruy defende intervenção no sistema de ônibus de João Pessoa: “Falta acessibilidade, o serviço é precário e está abandonado”

Como se não bastasse o abandono, a falta de linhas, a precariedade dos veículos, a falta de acessibilidade nos ônibus de João Pessoa tem prejudicado milhares de pessoas com deficiência. A denúncia é do deputado federal Ruy Carneiro. Segundo ele, as reclamações se multiplicaram durante as atividades que marcam a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência, celebrada entre 21 e 27 de agosto.

Ruy listou os principais problemas e chamou a atenção para a gravidade da situação. “O caos, atraso, lentidão e sucateamento do sistema de ônibus de João Pessoa tem causado transtornos incalculáveis na vida das pessoas com deficiência. Tenho recebido uma série de denúncias sobre plataformas para cadeirantes quebradas, horas esperando para conseguir embarcar, linhas sem a menor condição de transportar essas pessoas e até de motoristas que não atendem aos pedidos de parada”, revelou.

O deputado cobra providências emergências dos poderes públicos e ações efetivas dos órgãos de fiscalização. “Isso é inaceitável e precisa de uma intervenção urgente. Ministério Público, órgãos de defesa do consumidor e demais autoridades precisam acompanhar a situação e garantir o direito dessas pessoas”, cobrou. 

Um cadeirante que preferiu não se identificar revelou que espera horas para conseguir embarcar. “Pra chegar no Bessa de oito horas, preciso sair do Valentina no máximo de seis. Temos que torcer pra o motorista parar, mas praticamente todas a linhas que circulam no bairro estão com as plataformas de acessibilidade quebradas. E nem adianta denunciar. Já relatei a situação na cabine da Semob na Integração do Varadouro, mas não vemos nenhuma solução”, desabafou.

O mesmo problema foi relatado por outro cadeirante, que tem medo de sofrer represálias e preferiu não divulgar o nome. “Além dos transtornos já conhecidos e amplamente divulgados, o que mais revolta é a fiscalização ineficaz da Semob-JP. Eles não tem efetivo suficiente para suprir as demandas referente às pessoas com deficiência. Quando os usuários ligam denunciando um problema, eles dizem que vão resolver e nunca aparecem para solucionar”, criticou.
 

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